Criação e crescimento do sistema ERP

 Os mapas de sistemas anteriores aos sistemas Enterprise Resource Planning (ERP) eram geralmente documentos físicos, como planilhas e formulários impressos, usados para registrar e acompanhar as informações relevantes para cada área funcional. Por exemplo, as finanças podiam utilizar um mapa contábil para registrar transações financeiras, como receitas e despesas. O departamento de recursos humanos podia manter um mapa de registros de funcionários, incluindo informações sobre contratações, salários e benefícios.

 

 

 

 

 Esses mapas e sistemas independentes eram muitas vezes isolados uns dos outros, o que dificultava a comunicação e a integração entre as diferentes áreas da empresa. A falta de integração dificultava a obtenção de uma visão global e precisa das operações da empresa, o que levava a ineficiências e dificuldades na tomada de decisões.

 Com o surgimento dos sistemas ERP, as empresas passaram a ter uma plataforma única e integrada para gerenciar suas operações. Esses sistemas permitem que as informações sejam inseridas uma vez e compartilhadas entre os diferentes módulos do sistema, proporcionando uma visão abrangente e em tempo real das atividades da empresa. Isso melhora a eficiência, reduz a redundância de dados e facilita a tomada de decisões informadas.

 

 

 

 A criação dos sistemas ERP teve origem na década de 1960 e 1970, quando as empresas começaram a perceber a necessidade de integrar e otimizar seus processos de negócios. Nesse período, as empresas operavam com uma grande quantidade de sistemas isolados, cada um dedicado a uma área específica, como contabilidade, estoque ou vendas. Essa falta de integração resultava em ineficiências operacionais e dificuldades na troca de informações entre os departamentos.

 Os primeiros sistemas ERP surgiram como uma solução para esses problemas. Eles foram desenvolvidos para integrar os diferentes processos de negócios em um único sistema, compartilhando um banco de dados centralizado. Essa abordagem permitiu que as informações fossem inseridas uma vez e compartilhadas automaticamente entre os diversos módulos do sistema, eliminando a necessidade de entrada de dados redundantes e reduzindo erros.

 

 

 

 Um marco importante no surgimento dos sistemas ERP foi a introdução do conceito de MRP (Material Requirements Planning), que surgiu na década de 1970. O MRP era um sistema que auxiliava as empresas a gerenciar suas necessidades de materiais para a produção, calculando automaticamente as quantidades necessárias com base nas ordens de produção e nos estoques disponíveis.

 Com o tempo, os sistemas ERP evoluíram para abranger uma gama mais ampla de áreas de negócios, como finanças, recursos humanos, vendas, compras e gestão de estoque. Eles passaram a oferecer funcionalidades mais avançadas, como controle de qualidade, gestão de projetos e análise de dados. Além disso, a tecnologia da informação avançou, permitindo que os sistemas ERP fossem implementados em ambientes distribuídos e acessados por meio de redes de computadores.

 

 

 

 

 Atualmente, os sistemas ERP são componentes essenciais na gestão de empresas de todos os tamanhos e setores. Eles fornecem uma visão abrangente das operações e ajudam a melhorar a eficiência, a produtividade e a tomada de decisões. Os sistemas ERP continuam evoluindo, incorporando tecnologias como computação em nuvem, análise de dados avançada e automação de processos, visando melhorar ainda mais a integração e o desempenho das empresas.